A Toscana é considerada por muitos a região “più bella” da Itália, cheia de cidadezinhas que, quanto menores, são mais charmosas. Entre elas, você poderá apreciar os vinhedos, pinheiros típicos da região, além dos maravilhosos campos de girassóis. Por sorte conseguimos parar em um deles e tiramos milhares de fotos a la “Anne Guedes” (com a diferença é que a modelo tinha alguns aninhos a mais...).
Passamos 3 noites em Firenze, a capital da Toscana. Não para visitar a cidade, pois já havíamos estado antes, mas sim para podermos chegar até as cidades vizinhas sem termos que mudar de hotel. Mesmo assim, tivemos tempo de dar uma voltinha por lá no primeiro dia e rever os principais pontos turísticos, como a Ponte Vecchia, cheia de lojas de jóias, a Piazza della Signoria com as suas estátuas de David e de figuras mitológicas, e o suntuoso Duomo, que desta vez não achei tão lindo quanto da primeira vez. O mármore branco que envolve a catedral estava sujo e mal cuidado, com algumas partes em reforma, e as filas para conhecer o interior eram gigantes desde às 9h da manhã. O calor era insuportável, chegando a alcançar 38,5⁰ na rua e a cidade estava lotada de turistas, se acotovelando para tirar fotos na frente dos monumentos. Fora o trânsito que pegamos pra chegar e sair da cidade, nem parecia que eu estava de férias a milhares de quilômetros de São Paulo.
Como o calor e a quantidade de turistas também contribuíram para alterar a paisagem, meu conselho é: não vá a Firenze no verão! Da primeira vez que fui, em pleno inverno, na primeira semana de Janeiro, achei que era a cidade mais linda que já havia visto. A arte e a cultura predominam, representadas nas pinturas e esculturas que podem ser vistas nas igrejas, na rua ou na Galleria degli Uffizi, onde se pode apreciar as obras de todas as Tartarugas Ninja – Leonardo da Vinci, Michelangelo, Raffaello e Donatello – além de Tiziano, Caravaggio e outros artistas renascentistas.
À noite, fomos em um barzinho na região de Santa Croce (a Chiesa di Santa Croce é lindinha, parece um mini Duomo!), cheia de adolescentes bêbados que nos forçaram a dormir mais cedo. No segundo dia tivemos mais sorte e atravessamos a Ponte Vecchia para ir no bar Volume, muito legal mesmo e com um crepe de mascarpone com Nutella no cardápio que compensou a caminhada.
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