Nunca havia feito planos de ir para o Havaí.
Não que eu não tivesse vontade de ir pra lá, mas posso dizer que nem estava na
minha infinita wish lista de próximas viagens. Conhecia muito pouco, graças a
um amigo que conheci um ano antes e que havia morado lá por alguns anos.
E eis de repente, comecei a namorar e uma
semana depois surgiu um convite irrecusável de passar duas semanas nas ilhas do
Havaí. Minha viagem foi decidida com uma semana de antecedência e não houve
qualquer tipo de planejamento prévio, nem mesmo uma leitura sobre os pontos
turísticos.
Mas confesso que foi uma surpresa muito
boa, e fazer uma viagem sem saber para onde eu estava indo, confiando
totalmente no plano de outra pessoa foi libertador para a minha mania de
controlar tudo o que está acontecendo e de ser sempre super planejada.
Em primeiro lugar, o Havaí e muito mais que praia, onda e surf. Para quem nunca tinha
pesquisado nada sobre esse paraíso antes, foi impressionante saber que o estado
possui diversos vulcões ativos, uma vegetação impressionante até pra quem não
consegue nem cuidar de uma planta e também outros passeios espetaculares como
trilhas, mirantes, mergulhos, etc.
A segunda coisa que descobri é que o Havaí é
muito mais longe do que eu imaginava.
São 6 horas de viagem saindo de Los Angeles no sentido sudoeste, e fica mais
perto da costa mexicana do que da americana. Além disso, são 7 fusos a menos
que no Brasil, o que é praticamente na metade do caminho entre a costa leste
americana e o Japão.
Outro ponto interessante é que o Havaí é
composto por 6 ilhas principais e outras
menores, e nessa viagem eu visitei quatro delas. Cada ilha é bem diferente
da outra e é praticamente impossível escolher qual é a melhor. Todas têm as
suas particularidades e principais atrativos, em cada uma delas a geografia,
vegetação e cor do mar são diferentes. Por isso, se você for até lá, meu
conselho é que você não fique só em Honolulu. Nosso roteiro incluiu 3 dias nas
ilhas de Maui, Big Island e Kawai e no meu caso, somente um dia em Oahu (onde fica Honolulu). Mas há
pontos turísticos pra ficar pelo menos uma semana em cada uma delas e em todas me
deu vontade de ficar mais tempo!
Para se locomover entre uma ilha e outra, o
melhor transporte é o avião. A Hawaiian
Airlines oferece praticamente uma ponte aérea entre cada uma das ilhas e os
voos duram no máximo meia hora. Porém, não há tantas opções de voo entre as
ilhas menos conhecidas, e para ir de Maui para Big Island e de Big Island para
Kawai tivemos que fazer conexão em Honolulu.
Dentro das ilhas, o melhor mesmo é alugar
um carro. Apesar do Havaí estar bem longe dos Estados Unidos, é como qualquer
outro estado americano, ou seja, estradas de excelente qualidade e pouca opção
de transporte público. Além disso, tudo é longe, o que praticamente nos obriga
a se locomover de carro.
Quase tudo isso fui descobrir durante o voo
de ida, quando comprei um Guia da Fodor’s
que me fez sentir um pouco menos ignorante sobre o lugar para onde eu estava
indo. Outra fonte de consulta que descobrimos e que baseamos muito nosso
roteiro foi o Blog Uma Malla pelo Mundo
(luciamalla.com/blog/hawaii)
que possui vários roteiros em cada ilha pra quem fica 2 ou 4 dias. Este blog
foi absolutamente necessário e enriquecedor para nossa viagem e eu super
recomendo! Os posts são bem detalhados, com dicas muito úteis, mapas com os
roteiros indicados e uma opinião bem pessoal da Lucia Malla sobre cada lugar,
que na maioria das vezes bateu com a minha!
Agora que eu já introduzi a nossa viagem,
deixo vocês com os posts específicos de cada ilha.
Aloha!
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