Napoli é mesmo como descrevem os guias: cheia de lixo, fedida, barulhenta e com um trânsito infernal. Não há contra-mão, farol vermelho ou calçada. Os carros circulam sem regras, as lambretas estão acima da lei. Vi famílias de 4 pessoas, 3 homens (incluindo um gordinho), crianças pequenas sem capacete e adolescentes dirigindo as tais motocicletas típicas italianas.
Conheci bem o centro histórico, o qual mesmo com tanta confusão, ainda é bonito. E o que me encanta nas viagens não é apenas a beleza do lugar, e sim a cultura, as pessoas... nesse ponto foi bastante interessante conhecê-la, ver as roupas, cuecas, lençóis ou edredons pendurados nos varais de frente para a rua e poder sentir o ritmo alucinante desse lugar.
Mesmo assim, Napoli não é imperdível. Há uma sensação de insegurança ao caminhar pela cidade, o que é típico na América Latina e não nos países europeus. As pilhas de lixos predominam principalmente na zona central, da mesma forma que vi nos noticiários há alguns anos e que até hoje a mafia não deixa recolhê-los.
Vale a pena entrar no Chiostro della Chiesa Santa Chiara (Claustro da Igreja de Santa Clara), que nada mais é um jardim com afrescos, azulejos e laranjeiras, super bucólico.
A Chiesa de San Domenico Maggiore também é espetacular. Ainda bem que insisti quando vi a porta fechada. Assim que entrei, um órgão começava a tocar a marcha nupcial e o sol iluminou a imagem de San Domenico, formando reflexos coloridos no corpo do santo como um arco-íris. Com esta atmosfera, só me restou ajoelhar para apreciar o magnífico altar e agradecer a Deus por estar ali.
Havia muitas outras igrejas também, como a própria Santa Chiara, Gesù Nuovo e Sansevero, mas como a maioria fecha no horário do almoço, não consegui entrar. San Gregorio Armeno, porém, foi a única que gostaria de ter ido, por ser considerada uma das mais bonitas da cidade. O Duomo também é bonito por fora, porém o interior não me impressionou.
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