quarta-feira, 29 de junho de 2016

Toronto & Niagara Falls

O que dizer sobre Toronto, além de que desde que é uma dessas cidades em que dá vontade de morar??? Toronto tem um carisma que eu senti em poucos lugares do mundo e até agora só não larguei tudo e mudei pra lá porque acho que eu não sobreviveria em um inverno de -40 graus...

Downtown Toronto

O clima estava perfeito, um verão de aproximadamente 25 graus, com muita gente pelas ruas, praias e eventos culturais. Tive sorte de estar lá na semana do Toronto Jazz Festival, com opções de shows grátis na praça da prefeitura, e também no Canada Day, o dia em que o Canadá virou uma única nação, sob o domínio britânico. Por falar nisso, até hoje a moeda canadense ainda tem estampada a Rainha Elizabeth II, e as notas são lindas e feitas de plástico.

Harbor Front

Passeie pelo Harbor Front até o Toronto Music Garden, passando pela marina e parando para ver os aviões pousarem no aeroporto Billy Bishop, que fica em Toronto Islands. E por falar nisso, Toronto Islands também é um ótimo day tour se você estiver em Toronto no verão. Pegue o ferry para Centre Island e alugue uma bicicleta para dar uma volta completa na ilha. A vista de downtown Toronto de lá é digna de muitas fotos!!!

Vista de Toronto de Toronto Islands

As principais atrações de Toronto são o Ripley’s Aquarium of Canada (ripleysaquariumofcanada.com), bem diferente do aquário de Vancouver e igualmente imperdível; e a CN Tower (cntower.ca), que ficam lado a lado e é possível conhecer os dois em um mesmo dia. Para isso você irá desembolsar quase 73 dólares canadenses ($39.95 para o aquário e $33 para a CN Tower), o que não é nada barato como qualquer entrada no Canadá (mas já que você está lá tem que considerar esses custos ou então não vale a pena a viagem!). A torre tem 346m, o maior edifício do ocidente, e claro que a vista lá de cima é espetacular. Você pode ir até o Glass Floor e caminhar pelo chão de vidro olhando o chão lá embaixo, ou se for mais corajoso ainda pode experimentar o Edge Walk (edgewalkcntower.ca), uma volta pelo lado de fora da torre, suspenso por um cabo na cintura.  

Ripley's Aquarium of Canada

Quanto aos museus, escolhi o Royal Ontario Museum (rom.on.ca), enorme, único e interessantíssimo. Possui desde dinossauros a animais empalhados, cultura indígena a asiática, pedras preciosas a múmias egípcias. O museu também conta sempre com várias exposições temporárias – eu também tive a sorte de estar lá durante a exposição do artista Chihuly, que faz esculturas de vidro impressionantes e coloridas.

Vista da CN Tower

No mesmo dia, também fui à Casa Loma (casaloma.org), uma mansão construída por um magnata do ramo de energia no início do século XX pela bagatela de 3,5 milhões de dólares, e que acabou sendo tomada pelo estado 10 anos depois após a falência do seu dono. E aí se vão mais $17 do ROM e $25 da Casa Loma. Você também pode comprar o City Pass (citypass.com/toronto) por $56.68, que inclui o ROM, Casa Loma, CN Tower, Aquário e Zoológico de Toronto.

Niagara Falls
E por fim, você não pode ir a Toronto sem visitar Niagara Falls e Niagara on the Lake. Confesso que as Cataratas de Iguaçu são mais impressionantes, pela quantidade de cachoeiras e pelo volume de água. Mas mesmo assim, o passeio a Niagara é imperdível. Suba na torre Skylon para ter uma vista de cima de Niagara, e depois pegue o boat cruise para ter uma vista de dentro...  Vale a pena a aventura! Eu fiz o tour do Chariots of Fire (tourniagarafalls.com) por $129 e valeu a pena. Você vai de van do centro de Toronto para as cataratas, e ainda dá tempo de passar pela cidadezinha supercharmosa de Niagara on the Lake e ainda visitar um vinhedo de ice wine, o vinho que é feito com uvas congeladas do inverno canadense. 


sábado, 25 de junho de 2016

Quebec & Montreal

Quando desembarquei na província de Quebec, pensei que tinha saído da América e aterrissado na Europa. Não apenas pelo francês, idioma nativo do local, mas também pela arquitetura, mais antiga que a do oeste do país, e pela população, bem mais europeia e menos oriental. Fiquei 5 noites em Montreal, incluindo um day trip para Quebec City, a cidade mais charmosa do Canadá.

Minha primeira impressão sobre Montreal foi o calor sufocante do verão, contrastado com o frio e chuva do dia anterior em Vancouver. Como cheguei em um sábado, a região do porto era pura alegria! Muita gente passeando, comprando nas lojinhas de artesanato ou fazendo um happy hour nos inúmeros barzinhos da Place Jacques Cartier. Neste mesmo dia, já fui conhecer a Basílica de Notre Dame, que por fora era brindada pela luz do pôr do sol, enquanto por dentro refletia os tons de azul, amarelo e vermelho das suas paredes. Sem dúvida foi uma das igrejas mais bonitas que já vi, daquelas que a gente fica até embasbacada só de olhar.

Basílica de Notre Dame em Montreal

Cirque du Soleil em Vieux-Port 
Vale a pena ver se está passando algum espetáculo do Cirque du Soleil, que também fica montado na região do porto velho. Quando eu fui, assisti ao Luzia, baseado na cultura mexicana e maravilhoso como todos que eu já vi. Depois do show, continue passeando pelo centro da cidade para apreciar os principais monumentos lindamente iluminados e os barzinhos que ainda estarão lotados de moradores e turistas curtindo o verão.



Outro passeio delicioso em Montreal é a subida ao Mont-Royal, de onde você poderá ter uma vista privilegiada da cidade. Há várias formas de subir até o topo, porém eu preferi a que queimava mais calorias: pela interminável escadaria dentro do parque, saindo do metrô Peel até o Chalet du Mont-Royal. Lá no alto, continuei caminhando pelas trilhas até chegar no lago, e de lá desci de ônibus pois já estava morta de cansaço!

Vista de Montreal no Chalet du Mont-Royal

No dia seguinte, peguei um ônibus na Gare D’Autocars de Montreal com destino a Quebec City. O ônibus sai toda hora cheia e demora 2h para chegar no centro de Quebec. A passagem custa de $35 a $55 pela empresa Orleans Express (orleansexpress.com). Dá pra ir e voltar no mesmo dia se você sair cedo de Montreal e voltar à noite, já que os dias no verão acabam tarde.

Chateau Frontenac em Quebec City

Old Town em Quebec City
Em Quebec, caminhe pelas ruas da cidade admirando os mais belos e antigos edifícios do país, da Rue Grande-Allée (rua mega charmosa com diversos restaurantes) ao Chateau Frontenac, símbolo da cidade. De lá, desça para a Old Town, e se perca nas ruazinhas da cidade até a Notre Dame.   

Foi um dia maravilhoso e diferente de todos os lugares que eu vi no Canadá. 

terça-feira, 21 de junho de 2016

Vancouver & Victoria

A primeira coisa que me falaram de Vancouver quando eu disse que iria pra lá é que essa é a cidade mais oriental do Canadá. Talvez pela proximidade do oriente através do Pacífico, ou pela política de receptividade com estrangeiros que o país possui, Vancouver é uma cidade multicultural e cheia de jovens estrangeiros que a visitam para estudar inglês, trabalhar ou passear e acabam decidindo tornar aquele lugar o seu lugar no mundo.

A cidade se transformou após as Olimpíadas de Inverno de 2010, a partir de quando a maioria dos prédios do centro da cidade foram construídos e o mercado imobiliário inflacionou. Vancouver possui casas maravilhosas, vendidas por milhões de dólares a chineses e indianos que ajudaram a inflar esse mercado juntamente com o processo de imigração. E por onde quer que você ande verá andaimes que se tornarão novos edifícios no futuro.

Ainda assim, muitos buscam Vancouver pela sua excelente qualidade de vida e – pasmem – pelo seu “ótimo clima”, incompreensível para uma brasileira que pegou temperaturas de 10 a 15 graus lá em pleno verão. Enquanto o lado leste do Canadá possui uma variação de temperatura de -40⁰C no inverno a +40⁰C no verão, Vancouver mantém uma variação menor, porém com muita chuva durante todo o ano. 

Lontra no Aquário de Vancouver
Mas há muita coisa para conhecer em Vancouver e arredores, e a maioria das atividades incluem natureza como principal atrativo. O principal ponto turístico da cidade é o Stanley Park, uma área verde enorme em pleno downtown que além inclui em sua área praias, lagos e o Vancouver Aquarium (vanaqua.org). Dá para passar um dia inteiro no parque fazendo todas as atividades disponíveis e vendo os shows diários do aquário (as belugas e as lontras foram minhas preferidas!). A entrada do aquário custa $36.

Totem Poles em Stanley Park
 Aluguei uma bicicleta na esquina da Georgia St. com a Denman St. (spokesbicyclerentals.com) e percorri os 9km que rodeiam o parque pela chamada seawall. Me surpreendi com os Totem Poles, uma coleção de esculturas coloridas que representam a cultura indígena da região e contam suas histórias e mitos. O aluguel saiu $30 por 6 horas.



Outro parque delicioso em Vancouver é o Queen Elizabeth Park, que possui lindos jardins e uma vista espetacular da cidade. Já no gênero mais radical, o Lynn Canyon Suspension Bridge e a Capilano Suspension Bridge (capbridge.com) são parques que integram a natureza com pontes suspensas. Há quem prefira um ou outro, mas eu adorei ter visitado os dois. O Lynn Canyon é grátis, menos turístico e possui uma trilha que leva a uma cachoeira de água cor de esmeralda. Já a Capilano Bridge possui um comprimento de 140m e está a 70m sobre o Rio Capilano. Do lado de lá, você pode passear pelas trilhas e o Treetop Adventure, uma espécie de arvorismo em meio à vegetação local. Do lado de cá, você também pode andar pelo Cliff Walk, uma ponte de vidro sobre o penhasco. Imperdível, até para mim que morro de medo de altura! Mas para entrar você deverá desembolsar outros $39,95. 

Capilano Suspension Bridge

Gas Town Steam Clock
Passando para o lado mais urbano de Vancouver, vale a pena caminhar por downtown e também pela Gastown, o centro antigo da cidade, que possui diversas lojinhas de souvenir e também um fofíssimo relógio a vapor que funciona a cada 15 minutos. 

Outro ponto turístico é o Canada Place, uma praça e centro de convenções à beira mar, onde você pode assistir aos sea planes decolando e pousando na água ou ainda ao Fly Over Canada (flyovercanada.com), um espetáculo de 8 minutos em um cinema 3D e que custa $21,95, onde você se sente literalmente voando sobre todas as regiões do país. Adorei!
Veja outros parques e passeios em Vancouver no site: vancouver.ca/parks-recreation-culture.aspx

E aproveitando o tour pelas diferentes regiões canadenses, British Columbia é uma área com diversos passeios que podem ser feitos em um ou mais dias saindo de Vancouver. No site da BC Ferries (bcferries.com) você encontra vários roteiros, e os mais conhecidos são Whistler e Victoria.
Eu escolhi ir e voltar no mesmo dia para Victoria, que fica na Vancouver Island. Para ir até lá de ferry você deve conciliar bem os horários, pois ele sai da estação de Tsawwassen (a uma hora de metrô de downtown Vancouver) e chega em Swartz Bay (também a aproximadamente uma hora de ônibus de downtown Victoria). Outra opção bem mais cara é ir de avião, desta forma você já poderá ter a experiência de pousar na água em um sea plane. Ou ainda há também vários day tours de Vancouver a Victoria por diversas agências. Mas claro, como sempre eu preferi ir sozinha pela opção mais barata e mais desafiadora.

Só o passeio de barco já é uma aventura. O barco é lindo, comporta vários andares de carros, é extremamente organizado para entrar e sair e com uma tecnologia de ponta. Para os pedestres, há um portão de embarque como o de um aeroporto, com entrada através de finger. Lá dentro, os diversos cafés, restaurantes e áreas de lazer fazem com que você se sinta em um transatlântico durante a viagem.

O Parlamento de Victoria


Em Victoria, passeei pelo centro da cidade, pelo porto e por China Town. Conheci o Parlamento, entrei em diversas lojinhas de souvenir e comi um hot dog na praça. E depois disso, fui ao lugar mais lindo da cidade, o Butchart Gardens (butchartgardens.com). Você precisará de pelo menos umas duas horas para percorrer o parque todo e tirar milhares de fotos dos inúmeros tipos de flores desse lugar. Simplesmente maravilhoso, vale a pena o valor da entrada de $33,71.

O lindo Butchart Gardens
Foi um dia e tanto!

sábado, 18 de junho de 2016

Canada & USA Trip

Tudo começou com um único pretexto: visitar a família que morei nos EUA há 21 anos, que estava comemorando 50 anos de casados. E, de quebra, planejei aquela viagem ao Canadá que estava na cabeça também há muitos anos, e que nunca tinha saído do papel.

O objetivo era conhecer o lado oeste e leste do Canadá, necessariamente nessa ordem, após passar um fim de semana em Bremerton, WA, a duas horas de carro de Vancouver. Viajei sozinha, mas depois de agendar a viagem, fui descobrindo que conhecia gente em todos os lugares, gente que eu coleciono em todas as minhas idas e vindas pelo mundo e que nunca perco o contato.

A escola em que eu estudei nos EUA, 21 anos depois...
De novos amigos que eu encontrei pelo caminho a amizades antigas que reencontrei (daquelas que passam anos e parece que nunca perdemos o contato), todos foram como anjos que fizeram com que essa viagem fosse simplesmente mágica!

Confira os post seguintes sobre Vancouver & Victoria, Quebec & Montreal e Toronto & Niagara Falls

Espero que vocês viagem comigo nas minhas fotos e palavras e que eu possa despertar
o seu desejo de conhecer o Canadá, esse país lindo, com belezas naturais, pessoas extremamente educadas e uma qualidade de vida impressionante.

Mais informações sobre o Canadá em canadaparabrasileiros.com