terça-feira, 20 de outubro de 2015

Buda e Pest, os dois lados do Danúbio

Já cheguei em Budapest com a música do George Ezra na cabeça... e pensando que eu largaria tudo para morar lá naquela cidade... “oh to you... I’d leave it all


O primeiro impacto foi a Ponte das Correntes, uma das quatro principais pontes que passam sobre o Rio Danúbio e separam o lado Buda do lado Pest da cidade. Cada um tem a sua opinião sobre qual lado do rio é mais bonito, mas todos concordam que essa é a ponte mais charmosa. Com diversas estátuas de leões que parecem tomar conta da ponte e um arco no centro, você poderá atravessá-la a pé ou de carro para tentar chegar a uma conclusão sobre qual dos dois lados prefere.









No lado Pest, fica o Parlamento Húngaro, uma construção tão impressionante que merece uma volta olímpica para conhecer o lado de fora ou ainda fazer um tour para conhecer o lado de dentro.













É desse lado da cidade também que fica a Basílica de Santo Estevão, e se você ainda tiver pique também poderá subir na torre. E lá se vão mais 364 degraus para ser compensado por uma vista maravilhosa da cidade.

E além disso, o lado Pest conta com a melhor fotografia que você poderá tirar da cidade: a vista do Castelo de Buda emoldurada pelo Rio Danubio... Vá de dia, de noite, volte no dia seguinte e não se canse de apreciar essa vista!







Mas em algum momento você vai querer atravessar a Ponte das Correntes e ir conhecer o lado Buda... Pegue o funicular e suba até a colina onde fica o Castelo. Você pode conhecer os diversos museus que ficam na área do castelo ou somente caminhar pelo lindo complexo.

O lado Buda também tem a Igreja Matias, a mais linda de Budapest. Por fora, seu telhado de mosaico super original. Por dentro, vitrais e paredes encantadas. Portanto, vale a pena a visita ao seu interior. Aproveite para passear também pelo Bastião dos Pescadores e tomar um café ao ar livre apreciando a vista.

Pra quem gosta de mais agito, Budapest também possui várias baladas. Mas como sou uma pessoa mais do dia que da noite, não aproveitei esse lado da cidade. Seja qual for a sua praia, a única coisa que tenho certeza é que vai ser difícil escolher entre o lado Buda ou o lado Pest. Qualquer lado que você escolher, um dos motivos será a vista para o outro lado. E aí você vai continuar com a mesma dúvida...


Outras dicas...

Em Budapest, fiquei no albergue Maverick, bem arrumadinho e fica em um lindo edifício antigo e perto da Vaci Utca, a rua de compras da cidade.
ttp://www.famoushostels.com/hostels/budapest-hostel/

Esse roteiro de 3 dias em Budapest também é bem legal para você poder escolher o que quer fazer:
http://www.meusroteirosdeviagem.com/2011/08/roteiro-de-3-dias-em-budapeste.html

As dicas do Ricardo Freire são sempre úteis para qualquer viagem:
http://www.viajenaviagem.com/destino/budapeste/

E no Trip Advisor você também poderá encontrar vários roteiros e passeios diferentes para todos os gostos:
https://www.tripadvisor.com.br/Tourism-g274887-Budapest_Central_Hungary-Vacations.html

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Praga, uma das mais lindas cidades europeias...

Praga é considerada uma das cidades europeias mais lindas, e atualmente, uma das mais baratas para se visitar. A região do Castelo de Praga, por exemplo, tem todas as características que procuramos em um ponto turístico: seus diversos museus, para quem gosta de conhecer a história em detalhes; a Catedral de São Vito, cujos vitrais e estilo gótico são admirados até mesmo os pouco religiosos; a subida pelas escadarias do castelo, que atrai os mais atléticos; a arquitetura impressionante e grandiosa de todo o complexo; e além de tudo isso, a melhor vista da cidade que você poderia imaginar...

Visitei duas vezes o complexo, uma de manhã e outra no final do dia, e não me cansei de fotografar tudo de novo, com outra luz, em outro momento... Há diversas excursões a pé pelo castelo, e vários tipos de ingressos para quem quiser conhecer tudo, só um pouco, ou tudo e mais um pouco. Faça sua escolha e divirta-se!

Ao descer pelas ruas que rondam o castelo, vá em direção à Ponte Carlos, que é o ponto mais muvucado da cidade: será impossível você tirar qualquer foto sem companhia (na maioria das vezes de um chinês, rs), mesmo às seis da manhã! Mas a beleza da ponte sobre o Rio Moldava faz juz à fama. Lá você encontrará diversos artistas, que se mesclam às 30 estátuas representando os santos que eram venerados pela população na época da sua construção.

Depois de cruzar a ponte, você estará em Malá Strana, um dos bairros mais bonitos da cidade. É obrigatório você se perder pelas suas ruas e admirar sua arquitetura barroca e suas lojinhas de souvenir.

O bairro também possui milhares de igrejas, uma mais linda que a outra. A maioria delas construída na época do império Austro-Húngaro, quando sua população era quase 100% católica. Hoje, a República Tcheca possui uma das populações menos religiosas do mundo, com mais da metade da população declarada ateia. Mesmo assim, as igrejas continuam lá, portanto mesmo os não são católicos devem escolher algumas para conhecer.

A Igreja de São Nicolau é um ótimo exemplo, linda por dentro, por fora e de cima da torre. Mas como não há nenhum benefício sem sacrifício, para ter essa vista você deverá subir 287 degraus! Aconselho também a conhecer a Igreja do Menino Jesus de Praga, considerada milagrosa por muita gente ou apenas linda de morrer pelos demais.

Outro passeio obrigatório de Praga é o centro velho ou Stare Mesto. Nesse caso, vale a pena contratar um guia turístico para fazer o passeio a pé pelo centro e ouvir toda a história da cidade. Você irá visitar o Relógio Astronômico, que toca a cada hora cheia e fica na linda Praça da Prefeitura (Old Town Hall), o Bairro Judeu e seu chocante cemitério vertical, a Torre de Pólvora, entre outros. Mas o que eu mais gostei nesse passeio foi a história e a cultura do povo tcheco contada pela versão de um guia americano, que se apaixonou tanto pela cidade e pelo povo que não conseguiu mais sair de lá. No final do passeio, fomos em um dos restaurantes mais tradicionais da cidade (U Rudolfina) com todo o grupo, que nesse ponto já estava completamente unido.

Aliás, vale ressaltar que a comida tcheca é deliciosa. Sempre combinando carne de vaca ou de porco com batatas ou com o famoso bolinho tcheco (knedliky). Um dos pratos mais encontrados é o Gulash, um cozido que pode ser servido no prato ou no pão como uma sopa.

Ahhh... e a cerveja! Sempre acompanhando todo menu executivo, cada restaurante oferece a sua própria cerveja, e todas são deliciosas! Gostei tanto que resolvi aproveitar o beer tour, e fui conhecer algumas das melhores cervejarias da cidade: The Pub, Pivnice U Pivrnce, Popocafepetl Michalská e Zlatá Lyra. Claro que eu não sei pronunciar nenhum desses nomes, mas a única coisa que aprendi a falar foi “pivo, prosím” (cerveja, por favor). Ah, e ao brindar, diga “Na zdraví”, bata a caneca na mesa olhando no olho do seu amigo e só depois beba! Assim você se sentirá um verdadeiro tcheco.

Ainda bem que há várias torres para subir e vários parques para caminhar, assim gastamos todas essas calorias consumidas! Não perca um passeio noturno pela Ponte Carlos e pelo centro para apreciar a vista do Castelo de Praga, o melhor cartão postal da cidade.

Há também alguns museus interessantes como o Museu de Kafka e o Museu de Mucha. Fui apenas no último e achei interessantíssimas as gravuras que ele fazia. Ah e os vitrais da Catedral de São Vito também foram feitos por ele. Amei!!!



Se tiver tempo, aproveite para conhecer alguma cidadezinha tcheca além de Praga. Cada uma tem uma história diferente, e tenho certeza de que todas valem a pena. Eu passei um dia em Cesky Krumlov, uma linda cidade medieval que fica entre Praga e Viena e merecidamente é um patrimônio da Unesco.



No final da viagem, além de todos os lugares lindos que conheci, voltei muito impressionada com a cultura Tcheca. Não esperava tanta pontualidade, tanto desenvolvimento e tanto carisma daquela população. O transporte público é eficiente, a cidade é ultra segura e as pessoas têm orgulho de pertencerem àquele país com tanta história pra contar. A cada dia e a cada lugar que eu ia, conhecia um pouquinho mais, cada edifício contava sua própria versão dos fatos. Mas... a viagem não acabava aí, e no dia seguinte eu já estaria em Budapest!


Algumas dicas de Praga...

Um dos melhores albergues que já fiquei, estilo boutique e com um quarto individual que não fica nada atrás de um hotel 3 estrelas. A localização não é das melhores, mas o transporte público é eficiente e em 15 minutos você chega no centro da cidade
http://www.famoushostels.com/pt-pt/albergue/albergue-praga/

Esse roteiro de 4 dias em Praga é ótimo para você se programar e me baseei muito nele. Neste mesmo link também tem um post com 10 passeios bate-e-volta de Praga, incluindo Cesky Krumlov.
http://sundaycooks.com/?s=praga&post_type=post

Roteiro simples e prático de Ceskly Krumlov :)
http://viagem.uol.com.br/noticias/2011/07/25/cesky-krumlov.htm

Dicas do Ricardo Freire no Viaje na Viagem:
http://www.viajenaviagem.com/destino/praga/ 

E há sempre o famoso e útil Trip Advisor, que consulto em absolutamente todas as viagens!!!
https://www.tripadvisor.com.br/Tourism-g274707-Prague_Bohemia-Vacations.html


domingo, 18 de outubro de 2015

Praga ou Budapest?

Todos me perguntam qual cidade é mais bonita... Praga ou Budapest? E eu sempre digo que é impossível escolher só uma, ambas possuem seu charme próprio, seus edifícios e pontes históricos, seus idiomas impronunciáveis...
Difícil escolher entre o Castelo de Buda e o Castelo de Praga... ou entre a Ponte Carlos e a Ponte das Correntes. Praga tem a Catedral São Vito, enquanto Budapest tem a Igreja Matias. E Budapest tem ainda o imponente Parlamento Húngaro... 

Praga by night


Mas se me perguntarem qual cidade tem mais lugares para visitar, eu diria Praga. Fiquei quatro dias em Praga (incluindo um day trip para Cesky Krumlov) e três em Budapest, e embora eu tenha ido embora das duas cidades sem ter tido tempo de conhecer tudo, achei que o tempo foi perfeito para cada cidade.
Mas toda viagem requer escolhas. Nunca conseguimos conhecer tudo o que queremos e sempre vamos embora com aquela vontade de ficar mais para conhecer o que não deu tempo, ou de voltar de novo pra lá nas próximas férias. Há sempre muitas coisas para ver em pouco tempo, há sempre alguém que te fala de um lugar que você não foi depois que você já voltou.

Budapest by night


Enfim, a minha escolha para Praga e Budapest foi assim e não me arrependi. Viajei sozinha, encontrei amigos, fiquei em vários albergues espetaculares, conheci muita gente e me diverti muito!
Portanto, meu conselho é: conheça as duas e assim você poderá dar a sua própria opinião sobre qual achou mais bonita!
Mas afinal, o que há de tão espetacular assim nessas duas cidades? Veja nos próximos posts o que tem de tão especial em cada uma delas...

sexta-feira, 17 de julho de 2015

1 dia em Oahu

Ficar apenas um dia em Oahu significou fazer escolhas muito difíceis. De um lado da ilha, as praias de surfe da Costa Norte, incluindo a famosa Pipeline. Do lado Sul, praias paradisíacas e Waikiki. E além de todas as praias, tem também a base de Pearl Harbor, o agito de Honolulu e o vulcão Diamond Head... No Blog da Malla, que já indiquei aqui anteriormente, ela também indicava pelo menos 2 dias, com roteiros bem detalhados. E então, como fazer para escolher o que eu iria deixar para trás? Socorro, quero perder o voo de volta!

Acho que no final eu acabei fazendo um uni-duni-tê e me deixei levar pelo que era mais perto do hotel onde eu estava, o Stay Hotel em Waikiki. Acabei fazendo um mini-passeio em Pearl Harbor, pois não poderia sair de Oahu sem conhecer essa parte da história, e depois passei por várias praias da costa sudeste. Para combinar com a paisagem, alugamos um Mustang conversível, mas nossa alegria foi prejudicada por alguns momentos de chuva durante o trajeto.




Day 10 – Pearl Harbor e Waikiki


Há muito o que fazer em Pearl Harbor, e se você gostar de história poderá passar o dia todo lá conhecendo os diversos memoriais e passeios que a base proporciona sobre o ataque dos japoneses aos americanos em 7 de dezembro de 1941, que matou mais de 2000 pessoas e marcou a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial. Mas para isso, terá que se planejar e chegar cedo, pois alguns passeios requerem um pouco de tempo e paciência. Para chegar ao USS Arizona Memorial, que é o principal passeio, você deverá pegar um barco que leva exatamente ao lugar do ataque da bomba japonesa, e lá poderá assistir a um documentário de 23 minutos sobre o ataque. Para poder ir até lá, chegue cedo para pegar a senha. Eu cheguei depois das 9h e o próximo horário era somente às 14h, por isso acabei perdendo o passeio.



Outros atrativos são o super USS Missouri, também acessível via shuttle que o leva até Ford Island, onde está ancorado o navio; e o USS Bowfin, um submarino enorme e superinteressante.  Portanto, devo dizer novamente para ir com tempo para poder conhecer todas essas estruturas.
Como eu tive que dividir meu dia entre história e praia, acabei conhecendo apenas o submarino, e parti para a próxima aventura.

A primeira parada foi em Hanauma Bay, uma praia indicada para a prática de snorkel que também possui uma vista linda do alto. Como era cobrada uma taxa de entrada e iríamos ficar pouco tempo, acabamos ficando só com a vista e seguimos viagem para as próximas baías.
Passamos também por Makapuu Beach, onde mais uma vez admiramos apenas a vista do alto e chegamos em Kailua Beach, e finalmente paramos para um mergulho na praia considerada uma das mais bonitas da ilha. Nosso destino final do dia foi a famosa Waikiki, lotada de gente na areia, surfistas profissionais e amadores e gente vendendo passeio de barco. Meu último pôr-do-sol do Havaí foi super especial!  

 À noite andamos pelas ruas de Waikiki, e pela primeira vez estávamos em uma cidade com muitos turistas (inclusive brasileiros!), restaurantes, lojas de grife ou lojinhas de souvenir. Quem pensa que o Havaí é somente Honolulu realmente não sabe o que está perdendo!


segunda-feira, 13 de julho de 2015

3 dias em Kawai

Dizem que Kawai é a ilha mais verde do Havaí, apesar de todas as ilhas possuírem uma vegetação nativa super preservada. Mas talvez essa fama se deva à grande área da ilha composta pela Napali Coast, com montanhas pontiagudas absolutamente verdes e inacessíveis de carro; ou ainda pelos cânions verdes e marrons de Waimea; e mais do que tudo, pela média de 350 dias de chuva por ano que deixam toda essa área bem verdinha e cheia de cachoeiras.

Três dias em Kawai significam 3 dias em Napali Coast, um por terra, um por água e um pelo ar. Não esqueça de fazer as reservas para os passeios com antecedência, pois eles geralmente ficam lotados e não há tantas opções de horários para quem agenda em cima da hora. Se você for ficar apenas poucos dias em Kawai, reserve antes mesmo de chegar na ilha para garantir que você não irá perder nenhum deles.


Kawai já foi cena de muitos filmes, como Jurassic Park e Piratas do Caribe, e ainda é reduto de vários artistas, como Julia Roberts e Will Smith, que possuem suas modestas casas de praia na ilha.
Não me arrisco dizer que Kawai é a ilha mais bonita, já que cada uma possui sua particularidade e sua beleza ímpar. Porém, foi nesta ilha que fiquei mais emocionada, mais embasbacada com a paisagem, com o clima, as praias e principalmente com a Napali Coast vista do alto.

Ficamos num resort em Coconut Beach (Kalapaki), o Marriot Courtyard. Para quem está acostumado aos resorts brasileiros, este hotel deixa a desejar, mas considerando o padrão de serviço americano este hotel e uma ótima opção.

Outra curiosidade de Kawai é a quantidade de galos que existem na ilha. Até agora não entendi o porquê, mas eles estão por todas as partes: no hotel, na praia ou na montanha. Eles são lindos, grandes e extremamente coloridos, e se você bobear eles comerão o seu lanche! 





Day 7 – Waimea Canyon and Napali Coast by Car


No primeiro dia, fomos conhecer a ilha de carro, passando pelo Waimea Canyon (o Grand Canyon do Oceano Pacifico) até chegar ao Kalalau Lookout, de onde se avista a Napali Coast. Não fizemos nenhuma trilha por falta de tempo, mas há várias opções possíveis para quem quer se exercitar com um cenário estonteante. No caminho, pare em todos os mirantes possíveis, cada um mais maravilhoso que outro.

Como eu disse anteriormente, nenhum engenheiro até hoje conseguiu construir uma estrada por meio das montanhas pontiagudas de Napali, e acredito que mesmo que fosse possível, faria com que Napali perdesse seu encanto. Portanto se você tiver mais tempo que eu nessa ilha, caminhe em meio às montanhas, cachoeiras e vegetações que compõem um cenário de pura beleza natural. 





Day 8 -  Napali Coast by Helicopter


O passeio de helicóptero por Napali é um must do em Kawai. Eu nunca tinha andado de helicóptero antes mas posso dizer que foi uma ótima primeira vez. O passeio é caro (por volta de USD 200 por pessoa) mas compensa cada um dos 60 minutos de voo. A cada minuto a vista da janelinha é mais bonita e você vai ficando mais relaxado. Para mim, esse passeio foi o melhor de todos entre todas as ilhas do Havaí, daqueles em que você fica com o queixo caído e o tempo todo.


Fomos com a Blue Hawaiian e recomendo, o piloto era excelente, deixava todos muito calmos e explicava o tempo todo sobre o local que estávamos sobrevoando. A vista durante todo o passeio é bem diversificada, passando pelos cânions de Waimea em cor verde e marrom, pelas montanhas verdes e pontudas da costa Napali que se encontram com o mar azul e também por milhares de cachoeiras, que desce[MP1] m desde o topo das montanhas, sempre a mais de 1000 metros de altura, até o nível do mar, através de uma única queda. Simplesmente único e imperdível!

Para este passeio, há a opção de voar com helicóptero com e sem porta. Claro que por ser voadora de primeira viagem escolhi a primeira opção, mas o segundo caso é mais interessante pois não sai o reflexo nas fotos e filmes, além de ser mais emocionante. Outra opção e descer na Jurassic Falls, a cachoeira que ganhou esse nome após ser cenário do filme Jurassic Park, mas você terá que desembolsar uns 100 dólares adicionais por um banho nessa cachoeira.

No restante do dia, fomos de carro em direção à costa norte e paramos nas praias de Haena, Hanalei e Kee Beach, quase chegando na Napali Coast pelo lado norte. Desta forma, chegamos de carro até o extremo sul e o extremo norte de Napali Coast.


Day 9 – Napali Coast by Boat 


O último dia de Kawai foi dedicado ao passeio de barco, novamente pela Napali Coast. Mesmo assim, não há modo de enjoar da mesma paisagem, pois a cada passeio podemos ver as montanhas de um ângulo distinto, e todos são impressionantes. Mesmo assim, depois do passeio de helicóptero, acho que não consegui ficar tão impressionada com o passeio de barco, portanto sugiro que você deixe o de helicóptero para o ultimo dia pois nada conseguiu superá-lo.

Para o passeio de barco, você também pode escolher entre o mais aventureiro, com um barco pequeno que pode entrar em algumas cavernas, ou um tipo de escuna, que é mais estável nas ondas e mais confortável. Também preferi a opção menos radical, e não me arrependi da escolha, pois o tempo de navegação é bastante longo e se você estiver em um barco grande, pode dormir, tomar sol ou comer durante o passeio...

Além da Napali Coast, o passeio também conta com diversas paradas para ver os golfinhos rotadores, que nadam e dão piruetas em volta do barco sem nenhum medo ou timidez. Para que você possa aproveitar essa parte, prefira o passeio no período da manhã, que é a hora em que os golfinhos saem para passear. Na volta, também há uma última parada para um mergulho de snorkel, onde a vista da Napali Coast sobre a água e bem mais bonita que debaixo d’água, no meu caso sem nenhum peixe à vista.

E assim nos despedimos de Kawai, cansados, impressionados e mais felizes!

sexta-feira, 10 de julho de 2015

3 dias em Big Island

A maior ilha do Havaí tem a segunda maior população do arquipélago e uma vegetação bem diversificada, com diversos vulcões e praias lindas de morrer.
Devido ao seu tamanho, optamos por chegar por um aeroporto (Kona) e sair por outro (Hilo), e mesmo assim não conseguimos ver tudo o que gostaríamos. Faltaram as famosas praias de Papakolea (de areia verde) e Punaluu (de areia negra), que ficaram fora do caminho e acabaram sendo despriorizadas.

Além disso, também trocamos de hotel durante a estada na ilha, sendo uma noite em Kona (no prático e moderno Holiday Inn) e duas em Hilo (no Hilo Seaside Hotel). Este último ficava na frente do restaurante que mais gostei no Havaí, o Ponds. Com comida deliciosa e saudável, sobremesa mais deliciosa ainda e vista para o lago, mereceu um outro jantar na nossa segunda noite.
E por falar em comida, Big Island possui uma agricultura bem parecida com o Brasil, com plantações de cana-de-açúcar e de café, que deu origem ao Kona Coffee, muito famoso na ilha. Como uma adoradora de café, arrisco dizer que prefiro o do Brasil, mas de todas as formas trouxe vários pacotinhos na mala.


Day 4 – Kohala Coast e Kaelakekua Bay


No nosso primeiro dia em Big Island, seguimos as dicas de uma vendedora da loja de mergulho e fomos para o norte de Kona, na praia do Courtyard King Kamehameha, um pedacinho de areia bem pequenininho e com águas calmas, dignos de um passeio de stand up paddle. No caminho de volta, passeamos por Kailua Bay e almoçamos no Splashers Grill, um daqueles restaurantes típicos americanos que vendem hambúrguer com batata frita brilhantes de tanto óleo. Essa região faz parte da Kohala Cost, onde se concentram as praias de areia branca e resorts de luxo.

Depois da nossa intenção de um almoço leve ter ficado para trás, seguimos em direção ao sul da ilha para conhecer Kealakekua Bay, uma área perfeita para a prática de snorkel que fica na Kona Coast. Para chegar lá, só mesmo de barco, portanto contrate um passeio que dá direito a barco, aluguel do equipamento, bebidas e petiscos. Contando o percurso de ida e volta e o tempo para o mergulho, o passeio dura umas 4 horas. Se você for pela manhã poderá também encontrar golfinhos pelo caminho, pois eles aparecem mais nesse período.



Day 5 – Hawaii Volcanoes National Park e Kilauea


O segundo dia em Big Island foi dedicado a conhecer o Parque Nacional dos Vulcões, onde fica o famoso Kilauea, um vulcão ativo de 1200m de altura. Passamos o dia todo dentro do parque, portanto fizemos várias atividades diferentes.

Começamos no Visitor Center, onde você pode obter todas as informações sobre o parque e escolher qual passeio irá fazer. De lá pegamos uma trilha até o Lava Tube, um tipo de caverna que foi formada pela lava do vulcão quando ele entrou em erupção há milhares de anos. No caminho, paramos em vários mirantes para avistar a cratera do Kilauea Iki e depois também andamos pela trilha de Crater Rim Trail, passando por vários tipos de vegetação até chegar em um parque de lava.

Depois da caminhada, pegamos a Chain of Craters Road e fomos de carro até o oceano, como sempre parando em todos os mirantes para apreciar todos os tipos de vista: Steam Vents, um vapor quente e com cheiro de enxofre que sai de dentro da terra como uma chaminé; diferentes tipos de cratera e de formações de lava; e no final, a vista para o mar com uma formação vulcânica que mais parece um portal construído pelo homem de tão perfeito (Holei Sea Arch).


Mas a cereja do bolo daquele dia ainda estava por vir! Terminamos nosso dia no Jaggar Museum, que fica no cume do Kilauea e é bem interessante para conhecer a história dos vulcões havaianos. Esperamos o sol se pôr em cima do vulcão, até que mais um espetáculo começasse. Como o vulcão está ativo, à medida que a noite começa, é possível ver o reflexo da lava no céu. O resultado é uma vista surpreendente da cratera soltando uma fumaça vermelha que vai ficando cada vez mais brilhante com o tempo. Palmas mais uma vez para a natureza!!!



Day 6 – Waipio Valley and Botanical Garden



No terceiro e último dia em Big Island, continuamos na costa leste e seguimos em direção ao norte para o Waipio Valley. O caminho até lá como sempre era lindo, e fomos até o Waipio Valley Overlook, onde você pode apreciar a vista do vale. Acabamos não nos arriscando a descer até lá embaixo, pois além de um carro 4x4 era preciso muita pratica e um guia local para descer a very steep road!


Na volta paramos na Akaka Falls Sate Park, que possui duas cachoeiras, Kahuna e a majestosa Akaka, de 150m de altura. A trilha que passa pelas 2 cachoeiras é bem gostosa e com infra no padrão americano. Para fechar o dia, passamos no Hawaii Tropical Botanical Garden, o jardim botânico mais lindo que já vi, com flores super diferentes da região, orquidário, cachoeiras e um final surpreendente com vista para o mar!





terça-feira, 7 de julho de 2015

3 dias em Maui

Maui é a segunda maior ilha do Havaí, e no quesito turismo fica entre a agitada Honolulu e a pacífica Kawai. Recebe muitos turistas nos charmosos resorts e restaurantes que possui, e ainda conta com uma vegetação exuberante, vulcões e praias paradisíacas. Se você estiver por lá entre Novembro e Abril, também pode assistir ao espetáculo das baleias que migram para lá nesta época do ano.
A região de Kaanapali, no noroeste da ilha, concentra a maioria dos resorts, e é uma boa para ficar hospedado. Mas como a maioria das ilhas do Havaí, para conhecer bem o lugar você irá rodar bastante de carro de qualquer lado da ilha que ficar.

Ficamos no Aston Maui Kaanapali (astonmauikaanapalivillas.com), um hotel delicioso, pé na areia e com uma piscina digna de um descanso após os passeios.




Day 1 – Road to Hana


A estrada para Hana, como é chamada, é uma rota de 55 milhas na costa leste de Maui, que vai de Paia a Hana, percorrendo uma estrada sinuosa (muitas vezes de uma única pista), com vegetação exuberante e várias paradas pelo caminho, como parques nacionais, mirantes e cachoeiras. Aqui, como todos os guias costumam dizer, o importante não e chegar em Hana, pois a cidade não tem lá tantos atrativos, e sim a viagem em si. The journey is the destination!


Como começamos tarde, não tivemos tempo de parar em todos os pontos, mas o importante foi sentir a energia do lugar, admirar a paisagem e perceber o que nos aguardava dali pra frente.
Nossa primeira parada foi na Twin Falls, que como o próprio nome indica, são duas cachoeiras gêmeas, uma ao lado da outra. Uma trilha de fácil acesso te leva da estrada até as cachoeiras, e na volta há uma banquinha de frutas onde você poderá tomar um caldo de cana ou uma água de coco pra matar a sede da caminhada.

Depois desse banho de cachoeira, paramos apenas no Kaenae Arboretum e Kaenae Overlook. O Arboretum é uma mistura de trilha com jardim botânico, onde você poderá apreciar diversas espécies da região e aproveitar para dar mais uma caminhada no meio da natureza. Já o Kaenae Overlook é um mirante onde você vê de um lado a fauna local, sempre verde e densa, e do outro uma vista aérea do povoado de Haleakala, beirando o mar.

Além disso, fizemos diversas paradas em mirantes, pontes de pista única e infinitas cachoeiras que beiravam a estrada por todo o percurso. E como a chuva é sempre presente, com certeza você encontrará pelo menos um arco-íris no meio do caminho – e se tiver sorte, também arco-íris duplos ou triplos...

No jantar fomos no Sale Pepe, um restaurante italiano delicioso em Lahaina que fechou o dia com chave de ouro.




Day 2 – Haleakala e Luau


Nosso segundo dia em Maui começou beeem cedo, às 4h da manhã. Aproveitamos que ainda estávamos com a vantagem do fuso horário para ver o nascer do sol do vulcão Haleakala. De Kaanapali, onde ficava nosso hotel, até o topo do Haleakala, demoramos aproximadamente 2 horas e chegamos lá por volta das 6h da manhã, que era o horário do nascer do sol naquele dia. O dia estava bem nublado e com certeza não foi o nascer do sol mais bonito que aquele lugar podia oferecer, mas de qualquer forma valeu a pena ver o sol nascendo acima das nuvens! Como o cume do vulcão está a 3 mil metros de altura, faz bastante frio de manhã (no dia em que fui fazia 8 graus!), portanto leve roupas quentes, cobertores ou toalhas para se abrigar. Vi até gente com o roupão do hotel lá em cima.



Depois que termina o espetáculo, você enxerga a cratera e entende a magia do lugar. As pessoas se dispersam, muitas vão fazer uma trilha, olhar a lojinha ou descer a estrada de bicicleta, que é o passeio mais tradicional de lá. Nós, entretanto, nos rendemos ao sono e decidimos descer a estrada sinuosa de carro, parando em alguns mirantes para apreciar a vista e a vegetação particular daquele lugar.

No período da tarde, após algumas horas de sono revigorantes, ficamos curtindo a praia de Kaanapali e à noite fomos conhecer o famoso Luau Havaiano, que nada mais é do que um espetáculo de dança, música e comida típicos. Não tenha a ilusão que você irá chegar em uma praia, sentar na areia e ouvir alguém tocando violão! O que você irá encontrar é um show com tambores, fogo, cultura, e claro, a dança ula ula. Escolhemos o do Hotel Hyatt, em Kaanapali, mas tem inúmeros outros bem tradicionais, como o Old Lahaina. Faça reservas e compre seu bilhete com antecedência, pois os luaus são bastante concorridos e você não vai querer sair da ilha sem poder dizer que foi em um!


Day 3 – West Maui

O terceiro e último dia de Maui foi de praia e piscina. Fomos conhecer as praias da costa oeste Napili e Kapalua, que ficavam perto de Kaanapali. Ambas são boas para fazer snorkel e possuem cores de água de tirar o fôlego. Depois de almoçar no Bubba Gump Shrimp em Lahaina (onde há vários restaurantes à beira mar), nos despedimos de Maui e partimos para nosso próximo destino.



segunda-feira, 6 de julho de 2015

Muito mais que praia, onda e surf

Nunca havia feito planos de ir para o Havaí. Não que eu não tivesse vontade de ir pra lá, mas posso dizer que nem estava na minha infinita wish lista de próximas viagens. Conhecia muito pouco, graças a um amigo que conheci um ano antes e que havia morado lá por alguns anos.
E eis de repente, comecei a namorar e uma semana depois surgiu um convite irrecusável de passar duas semanas nas ilhas do Havaí. Minha viagem foi decidida com uma semana de antecedência e não houve qualquer tipo de planejamento prévio, nem mesmo uma leitura sobre os pontos turísticos.

Mas confesso que foi uma surpresa muito boa, e fazer uma viagem sem saber para onde eu estava indo, confiando totalmente no plano de outra pessoa foi libertador para a minha mania de controlar tudo o que está acontecendo e de ser sempre super planejada.

Em primeiro lugar, o Havaí e muito mais que praia, onda e surf. Para quem nunca tinha pesquisado nada sobre esse paraíso antes, foi impressionante saber que o estado possui diversos vulcões ativos, uma vegetação impressionante até pra quem não consegue nem cuidar de uma planta e também outros passeios espetaculares como trilhas, mirantes, mergulhos, etc.



A segunda coisa que descobri é que o Havaí é muito mais longe do que eu imaginava. São 6 horas de viagem saindo de Los Angeles no sentido sudoeste, e fica mais perto da costa mexicana do que da americana. Além disso, são 7 fusos a menos que no Brasil, o que é praticamente na metade do caminho entre a costa leste americana e o Japão.

Outro ponto interessante é que o Havaí é composto por 6 ilhas principais e outras menores, e nessa viagem eu visitei quatro delas. Cada ilha é bem diferente da outra e é praticamente impossível escolher qual é a melhor. Todas têm as suas particularidades e principais atrativos, em cada uma delas a geografia, vegetação e cor do mar são diferentes. Por isso, se você for até lá, meu conselho é que você não fique só em Honolulu. Nosso roteiro incluiu 3 dias nas ilhas de Maui, Big Island e Kawai e no meu caso, somente um dia em Oahu (onde fica Honolulu). Mas há pontos turísticos pra ficar pelo menos uma semana em cada uma delas e em todas me deu vontade de ficar mais tempo!

Para se locomover entre uma ilha e outra, o melhor transporte é o avião. A Hawaiian Airlines oferece praticamente uma ponte aérea entre cada uma das ilhas e os voos duram no máximo meia hora. Porém, não há tantas opções de voo entre as ilhas menos conhecidas, e para ir de Maui para Big Island e de Big Island para Kawai tivemos que fazer conexão em Honolulu.


Dentro das ilhas, o melhor mesmo é alugar um carro. Apesar do Havaí estar bem longe dos Estados Unidos, é como qualquer outro estado americano, ou seja, estradas de excelente qualidade e pouca opção de transporte público. Além disso, tudo é longe, o que praticamente nos obriga a se locomover de carro.

Quase tudo isso fui descobrir durante o voo de ida, quando comprei um Guia da Fodor’s que me fez sentir um pouco menos ignorante sobre o lugar para onde eu estava indo. Outra fonte de consulta que descobrimos e que baseamos muito nosso roteiro foi o Blog Uma Malla pelo Mundo (luciamalla.com/blog/hawaii) que possui vários roteiros em cada ilha pra quem fica 2 ou 4 dias. Este blog foi absolutamente necessário e enriquecedor para nossa viagem e eu super recomendo! Os posts são bem detalhados, com dicas muito úteis, mapas com os roteiros indicados e uma opinião bem pessoal da Lucia Malla sobre cada lugar, que na maioria das vezes bateu com a minha!
Agora que eu já introduzi a nossa viagem, deixo vocês com os posts específicos de cada ilha.


Aloha!



domingo, 14 de junho de 2015

Passeios imperdíveis em São Paulo

Passeios imperdíveis em São Paulo

Por todas as viagens que já fiz, tenho muitos amigos estrangeiros que sempre que vêm ao Brasil eu faço questão de levar pra passear em São Paulo. Cada vez que isso acontece, novamente fico pensando em onde levá-los, considerando a época do ano, o que o turista gosta de fazer e o que está acontecendo na cidade.

Por isso, resolvi listar o que eu mais curto em São Paulo, para que sirva para todos que moram aqui e querem conhecer um pouquinho mais da cidade e também para que eu não fique pensando a cada vez no que fazer com meus amigos gringos.




Principais Museus

Claro que comparar os museus brasileiros com os europeus não faz sentido, mas ultimamente São Paulo têm sido palco de excelentes exposições, como a dos 3 pintores espanhóis esse ano (Dalí, Picasso e Miró). Geralmente essas exposições costumam acontecer no Instituto Tomie Othake (www.institutotomieohtake.org.br), em Pinheiros, o Centro Cultural Banco do Brasil (culturabancodobrasil.com.br), no Centro, ou ainda no Museu da Imagem e do Som (mis-sp.org.br), que também apresenta exposições mais extravagantes, como a do David Bowie, em 2014 e a de Fotografia e Propaganda em 2015.

Mas para mim, os museus imperdíveis de São Paulo, daqueles que não existem igual em outro lugar, são o Museu do Futebol (museudofutebol.org.br)e o Museu da Língua Portuguesa (museudalinguaportuguesa.org.br). O Museu do Futebol é totalmente interativo, e até quem não gosta de futebol irá se divertir lá. Para os gringos que veem o Brasil como o País do Futebol, é um “must go”. Já o Museu da Língua Portuguesa, com sua surpreendente Praça da Língua (uma espécie de planetário de letras e sons com narração dos principais escritores, atores e cantores brasileiros), não é tão difundido para os estrangeiros, uma vez que só faz sentido visitá-lo se você fala português.

Se estiver na região da Luz, aproveite para conhecer a Estação da Luz, com seu edifício majestoso e a Pinacoteca (pinacoteca.org.br), que além de suas exposições permanentes e temporárias, possui também lindas instalações e um jardim maravilhoso. Bem pertinho dali, também se encontra a famosa Sala São Paulo que tem concertos de orquestras sinfônicas todos os fins de semana, inclusive durante a tarde e a preços acessíveis.

   


Depois de tanta diversidade, os museus tradicionais MASP (masp.art.br), MAM (mam.org.br) e MAC (mac.usp.br) se tornam secundários, apesar de toda sua história e tradicionalidade. O Museu de Arte de São Paulo - MASP, com seu famoso vão livre, pode ser visitado em conjunto com um passeio pela Avenida Paulista, que possui muitos cafés, edifícios simbólicos, feirinhas de artesanato e gente de todos os tipos e formatos. Da mesma forma, é uma delícia caminhar pelo Parque Ibirapuera (parqueibirapuera.org) e aproveitar para conhecer o Museu de Arte Moderna – MAM com sua sempre-presente escultura de aranha gigante além do Museu de Arte Contemporânea – MAC, que ganhou uma nova casa bem em frente ao parque, no imponente prédio projetado por Oscar Niemeyer.

   


Se você tiver mais tempo ainda, conheça o Museu do Ipiranga (mp.usp.br), que na minha opinião, vale mais pelo jardim e pela mansão amarela vista de fora do que pelo museu no interior. Hoje fechado para obras, este museu possui como principal obra a pintura “Independência ou Morte”, com a cena de D. Pedro I proclamando a independência do Brasil em seu cavalo, às margens do Rio Ipiranga.




Explorando o Centro

O Centro de São Paulo, apesar de sujo e em muitos casos mal cuidado, possui edifícios lindos e antigos que devem ser visualizados com calma, para não perder nenhum detalhe. A Catedral da Sé e o Teatro Municipal são os mais famosos, e devem ser visitados por dentro, seja em uma missa ou em uma ópera ou peça de teatro. Mas também é possível visitar por fora, por dentro e por cima, o Edifício Martinelli e a Torre do Banespa. 


Se estiver no Centro, aproveite para almoçar no Mercado Municipal (oportaldomercadao.com.br) e comer o famoso pastel de bacalhau ou o enorme sanduíche de mortadela, com aproximadamente 20 camadas de recheio! Sugiro o restaurante Hocca Bar no mezanino, onde você poderá ter uma vista privilegiada das barracas e vitrais do mercado depois de ficar muito tempo na fila e ganhar uma séria batalha por uma mesa. Vá de metrô e caminhe a pé até o mercado, pois o estacionamento também é um grande desafio. Mesmo assim, é daqueles programas de índio que valem a pena conhecer e além disso você aproveita para conhecer (e provar) diversas frutas exóticas, queijos, pimentas e condimentos em todos os corredores.




Passeios Gastronômicos

São Paulo é muito mais famosa por seus restaurantes do que por qualquer outro motivo. E dentre os principais cardápios que merecem ser degustados estão as comidas italiana, japonesa e a própria comida brasileira, com suas versões churrascaria, comida mineira e de boteco.

O bairro do Bixiga é o principal reduto da comida italiana, e lá você poderá escolher uma das dezenas de cantinas e apreciar uma boa massa. Recomendo a cantina Esperanza, que além de massas, também faz uma pizza deliciosa. Por falar nisso, aproveite para conhecer uma das 6000 pizzarias de São Paulo em diversos bairros da cidade, como na Quintal do Braz, na Vila Mariana, Maremonti, nos Jardins, ou La Gloria, em Moema, que também contam com agradáveis ambientes. Outro restaurante tradicional e mandatório é o Famiglia Mancini. Lá o prato é tão grande e tão apetitoso que você vai se empanturrar de tanto comer. E claro, em todos esses casos o vinho acompanha sempre!

Se você preferir um jantar requintado e com vista privilegiada da cidade, vá ao Terraço Italia, no Centro (o bar é uma ótima opção pra quem quer curtir a vista em um ambiente mais informal e sem gastar tanto) ou ao Skye, que fica no terraço do Hotel Unique, aquele que tem a forma de uma melancia. Se não quiser jantar lá, tome apenas uns drinks no lounge e depois siga para outro destino gastronômico ou de lazer.

Na categoria comida japonesa, o melhor lugar é o bairro da Liberdade, que tem inúmeros restaurantes de todos os níveis, e ainda você pode passear pelas lojinhas japonesas e pela feirinha de artesanato no domingo. Gosto bastante do Sushi Lika, na Rua dos Estudantes, e do Takô, na Rua da Glória. Já na categoria rodízio, recomendo o Aoyama, que tem várias unidades no Itaim, Moema, Higienópolis e Jardins.

Se você prefere comida brasileira, a melhor opção é a comida mineira, farta em qualidade e em quantidade! Um dos mais tradicionais da cidade é o Consulado Mineiro. Depois de tanta comida, vá fazer a digestão dando um passeio na Praça Benedito Calixto e curtindo a ferinha de antiguidades e o público alternativo do local. Para os turistas estrangeiros, é obrigatório levá-los em uma churrascaria para que eles conheçam nosso esquema de rodízio. A mais tradicional do Brasil é a Fogo de Chão, mas prepare-se para abrir a carteira (e o estômago).

No quesito Boteco, confira as indicações do Boteco Bohemia, e todos os restaurantes que ganharam o prêmio do ano. Nesse caso, o que a comida peca de saudável, esbanja de saborosa. Coxinhas, bolinho de feijoada, pastel, torresmo... tudo o que a gente tem direito de vez em quando tem lá. Eu sou suspeita, mas meu preferido é o Veloso (velosobar.com.br) que tem a melhor coxinha de frango com catupiry de São Paulo e compensa o crime.

Depois de toda essa comilança, o jeito é levar o turista pra queimar as calorias em uma caminhada no parque (tem também o Parque do Povo e o Parque Vila Lobos que são uma delícia), no Jardim Botânico (que é lindo e pouca gente conhece), ou ainda curtir um samba em um bar da Vila Madalena (Bar Samba e Ó do Borogodó são meus favoritos!). Se for na época de carnaval tem também os ensaios de escola de samba, super diferentes pra quem vem de fora (o da Rosas de Ouro é o mais famoso entre os mauricinhos e patricinhas). E ainda, se for domingo, é possível alugar uma bicicleta e andar pela Ciclofaixa, que passa por vários pontos turísticos interessantes, como o Centro, a Avenida Paulista e diversos parques, além de ser uma forma divertida e diferente de conhecer a cidade! Espero que você curta!!!




Principais links:
cidadedesaopaulo.com

http://guia.folha.uol.com.br/passeios/2014/06/1469211-guia-selecionou-31-opcoes-imperdiveis-para-comecar-a-entender-sp.shtml


http://vejasp.abril.com.br/infograficos/sao-paulo-460-anos